Trate as Pessoas como Elas te tratam: Como agir na Prática

Afinal, o que significa dizer “Trate as pessoas como elas te tratam”, “Trate as pessoas como gostaria de ser tratado”?

Como podemos, de fato, aplicar isso no nosso cotidiano?

A depender da sua personalidade, essas perguntas acima podem ter respostas bastante óbvias; ou, por outro lado, podem realmente ser uma icógnita.

A resposta (aparentemente) mais óbvia seria dizer: “Se eu quero ser bem tratada, eu tratarei bem as pessoas”. The end.

Mas aqui entramos em um ponto que para muitas pessoas é fonte de reflexão:

 

  • Você sabe como deseja ser tratada?
  • Para você, o que significa ser bem tratada?
  • Que ações alguém deve fazer para que você sinta que está sendo bem tratada?

 

Novamente: talvez essas perguntas sejam tolas demais para você, devido à obviedade das respostas.

Mas acredite quando digo que um grande número de pessoas não sabe distinguir com clareza o que são maus tratos.

pessoas que possuem autoestima, autoconfiança, e traços de personalidade que fazem com que se torne impossível elas aceitarem qualquer tipo de desrespeito ou desvalorização.

Por outro lado, há pessoas com baixa autoestima, insegurança, traumas, e traços de personalidade que fazem com que elas aceitem o desrespeito, o desvalor; que aceitem ser maltratadas.

Analisando esses dois pontos, em que grupo você se encaixa?

 

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“Trate as Pessoas como Elas te Tratam”: Reflexões


 

A frase: “Trate as pessoas como elas te tratam” me leva a refletir sobre três pontos essenciais, e gostaria de te levar a refletir comigo.

Talvez você se identifique em alguns dos pontos que comentarei a seguir, talvez conheça alguém que se encaixe nas descrições, ou talvez não veja sentido algum no que estou falando.

De todo modo, quero te explicar os pontos a seguir. Se você achar que faz sentido, leve consigo essas constatações e/ou apresente-as para alguém que possa se beneficiar.

 

Ausência de Autoconhecimento


 

Como é grande o perigo de não possuir autoconhecimento.

Não se conhecer, não saber seus próprios limites, não identificar suas qualidades e defeitos, suas vulnerabilidades, suas virtudes, seus desejos.

Sem saber quem você é, como você funciona, o que espera de si, da vida, dos outros, é impossível diferenciar o que é aceitável do que não é. O que é afeto e o que é abuso. O que é amor e o que é manipulação.

Essa é a receita para cair em relacionamentos tóxicos, entrando na manipulação de pessoas narcisistas, e experimentando a alienação de achar que aquilo que recebe, é exatamente o que merece receber.

“Trate as pessoas como elas te tratam”.

As pessoas te tratam bem?

E como você quer ser tratada? Qual a sua noção de bom trato?

Sem autoconhecimento falta clareza para responder a questionamentos simples e indispensáveis ao seu bem estar.

Sem saber reconhecer sua dignidade, seu valor; sem ter autoestima; sem saber impor limites; sem saber dizer “não”; você se coloca em um caminho perigoso onde aceita passivamente tudo que recebe.

E (mesmo achando que parece ter algo errado), você se conforma e acredita que não tem nada de errado em receber maus tratos.

Você se convence de que isso é o certo.

Se você se identifica com isso, é hora de acordar e sair desse ciclo vicioso de aceitar passivamente o que fazem com você. De aceitar que te tratem mal, e ainda agradecer por isso.

Nem consigo imaginar quantos traumas você carrega para se permitir viver assim, mas nunca é tarde para trabalhar suas emoções, reorganizar sua mente, definir suas prioridades, e dar um basta em tudo aquilo que te faz mal.

Se você sente que parece errado a forma como te tratam, é porque está mesmo errado!

Comece se questionando:

 

  • Sinto que sempre faço tudo pelos outros, mas ninguém faz nada por mim?
  • Eu posso citar com clareza os comportamentos que espero receber das pessoas? Quais são?
  • Parece errado quando Fulano faz X, diz Y, ou me trata Z? Por que aceito isso?
  • Aquilo que admiro sendo feito por outras pessoas, e para outras pessoas, é algo que ninguém faz por mim?
  • Sinto que não mereço ser bem tratada? Por quê?
  • Constantemente me sinto mal pela forma como me tratam, mas aceito calada? Por quê?
  • Quais são os meus limites? O que posso fazer para começar a mostrar isso para as pessoas?

 

As pessoas te tratam como você se trata.

Uma vez que aprender a reconhecer o seu valor, e colocar limites claros nas suas interações, aqueles que estão ao seu redor vão responder a isso. Quem não te respeita vai se afastar, e nessa hora você precisa deixar ir, sem remorso ou culpa.

 

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Ausência de Interconhecimento


 

“Trate as pessoas como elas te tratam”.

Afinal, o que o outro deseja? Como saber se a forma como eu considero ser “bem tratado”, também será interpretada pelo outro do mesmo modo?

Como sei se o meu “bom tratamento” não está ferindo ou desrespeitando o outro?

Este é um terreno muito delicado de se pisar.

Quando falam que devemos tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados por elas, isso deixa subentendido que o meu modo de enxergar o mundo é igual ao das demais pessoas, quando no fundo isso é um equívoco.

O que pode ser bom trato para mim, pode ser uma falta de respeito, ou uma atitude invasiva para você.

Por exemplo…

Imagine que sou extrovertida e adoro falar alto, tocar nas pessoas, puxar assunto, gargalhar… Chego chamando a atenção, e adoro que façam o mesmo comigo.

Mas um dia conheço uma pessoa introvertida, reservada, discreta, que fala baixo, evita chamar atenção, e detesta que invadam seu espaço pessoal.

O que você acha que aconteceria se eu tratasse essa pessoa como eu gosto que me tratem?

Concorda comigo que a definição de “bons tratos” pode não ser universal em todos os sentidos da frase?

Talvez seja melhor dedicarmos tempo a conhecer a pessoa, a questionar o que ela gosta e desgosta, a avaliar como ela se comporta, e a pedir permissão antes de tomar uma atitude que possa gerar um mal estar, ao invés de simplesmente acharmos que sabemos como ela deseja ser tratada.

No exemplo citado acima, eu, sendo extrovertida, poderia perceber o desconforto da pessoa introvertida diante do meu comportamento, e me adequar a ela: “Desculpe, eu tenho um jeito muito expansivo e vejo que você é mais contida. Prometo que vou falar mais baixo e não vou invadir seu espaço, tudo bem?”.

Com certeza essa pessoa ficaria muito mais confortável na minha presença.

 

Ausência de Empatia


 

Digamos que você é do tipo que quer ser muito bem tratada, mas não faz o menor esforço (e nem tem vontade) de tratar bem os que te cercam… Por que você age assim?

A ausência de empatia é uma característica marcante em pessoas com transtorno de personalidade narcisista, por exemplo.

Por outro lado, é comportamento frequente em pessoas consideradas “normais”, mas que cresceram com uma família muito permissiva: fazendo tudo que queria, recebendo tudo sem esforço, nunca ouvindo “não” nem sendo repreendida…

A consequência dos pais sempre passarem “a mão na cabeça” faz com que a criança cresça acreditando que o mundo gira ao seu redor, e que as pessoas têm a obrigação de acatar seus desejos, enquanto elas podem ser arrogantes, mimadas, agressivas, e mal educadas.

Ou seja, zero empatia.

Alimentar esses comportamentos nocivos não é saudável.

Como seria se todas as pessoas te tratassem dessa forma? Te fizessem se sentir menosprezada, desrespeitada, desvalorizada?

Desenvolva empatia. Desça do pedestal e aprenda a socializar com as pessoas com respeito, educação, e civilidade.

De fato: trate as pessoas como gostaria de ser tratada. Você pode acabar sentindo emoções que nunca antes havia experimentado. Fazer o bem faz bem. Experimente.

Pense nisso.

Um beijo, sua linda! :*

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Talitha Alves | Terapeuta

Pós-graduada em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com foco em Casais. Publicitária. Especialista em Comunicação aplicada à Relacionamentos com ênfase em Conquista, Reconquista e Reconstrução de Relações em Crise para Mulheres. Fundou o site Autoridade Feminina em 2014 para ajudar mulheres com problemas de Relacionamento Amoroso. Instagram: @autoridadefemininaa

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