O Ciclo da Autossabotagem: O que é, e como Lidar?

Você já ouviu falar em autossabotagem? Sabia que existe o ciclo da autossabotagem, e ele é o responsável por te impedir de realizar os seus sonhos e correr atrás do que você mais quer?

Pode ser que você já tenha se questionado sobre o motivo das coisas darem errado na sua vida, de situações estarem sempre se repetindo, de desejar muito alguma coisa mas não conseguir agir…

Se essas dúvidas já passaram pela sua mente, saiba que você não está sozinho(a).

Há um fator comum por trás dos resultados ruins que você está tendo. Basicamente: Você está se sabotando, e isso não é algo proposital, é inconsciente – na maioria das vezes, pelo menos.

Mas afinal, como se livrar do ciclo da autossabotagem? Como parar de sabotar sua vida e seus resultados?

Para responder essas questões precisamos entender primeiro o que é autossabotagem, e como ela acontece.

 

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O Ciclo da Autossabotagem: O que é, e quais os tipos?


 

Autossabotagem é um processo que envolve pensamentos e comportamentos autodestrutivos, ou seja, que fazem com que você se prejudique, te impedindo de dar o seu melhor e atingir seus objetivos de vida.

Quando falamos em “ciclo da autossabotagem” é justamente porque ela acontece em ciclos, com etapas de começo, meio e fim, que podem ser identificadas (falarei disso no próximo tópico).

Logo, quando uma pessoa começa a atrapalhar e prejudicar a si mesma, dizemos que ela está se sabotando.

Ela pode estar fazendo isso de forma consciente, ou mesmo sem perceber.

Mas por que faríamos algo para prejudicar a nós mesmos? Não faz sentido.

Pois é, de acordo com a psicologia, nós nos sabotamos por diversos motivos, e todos eles, geralmente, estão relacionados à traumas vividos no período da infancia e adolescência. Ou seja, fora do nosso controle.

De acordo com o especialista Shirzad Chamine, ao todo nós temos 10 tipos de sabotadores. São como vozes na sua cabeça, que te desviam do caminho certo. São eles:

1. Sabotador Crítico: Como o nome sugere, está sempre em busca de encontrar defeitos em si, nos outros, e no mundo. A voz do crítico sempre te diz que nada nunca está bom.

2. Sabotador Insistente: É a voz do perfeccionismo, que te leva a ser extremamente exigente consigo e com os outros, em busca de padrões de perfeição que não existem.

3. Sabotador Vítima: Te faz ser emotivo demais, sensível demais, fugindo e assumir responsabilidades e sempre encontrando culpados para os seus problemas. Você se torna ressentido e desiste fácil quando algo fica difícil.

4. Sabotador Hiperrealizador: Essa é a voz que te faz se tornar escravo do trabalho e da performance. Estimula o excesso de competitividade, querendo sempre mais, e nunca ficando satisfeito. A típica pessoa sempre ocupada.

5. Sabotador Prestativo: Esse sabotador te faz abrir mão de si mesmo em prol das pessoas. Você passa a colocar as necessidades dos outros acima das suas, se doando inteiro e deixando de lado as suas prioridades.

6. Sabotador Hipervigilante: A voz desse sabotador te diz para ficar sempre alerta, pois algo de ruim pode acontecer. Você acha que tudo vai dar errado, que uma catástrofe está a caminho, e isso causa ansiedade constante.

7. Sabotador Inquieto: Está sempre em busca de bem estar e empolgação. Não sabe lidar com o tédio, não vive no presente, está sempre no futuro, idealizando, pulando de galho em galho. É impaciente.

8. Sabotador Hiperracional: Esse sabotador faz com que você seja racional demais, se tornando uma pessoa fria e distante, aparentemente sem sentimentos. Pode até mesmo soar arrogante.

9. Sabotador Controlador: Quer ter o controle de tudo e de todos. Quer mandar e desmandar. Se torna impaciente quando as coisas não saem do jeito que ele quer.

10. Sabotador Esquivo: Foge de atividades trabalhosas e difíceis, foge de conflitos e brigas, foge das obrigações, quer viver apenas o lado bom da vida, sem resposanbilidades. Procrastina ao máximo.

E aí, consegue reconhecer alguns desses sabotadores em você?

Vejamos um exemplo claro:

Imagine que você quer passar em um concurso. É o seu sonho. Para ter sucesso na aprovação, você precisa estudar pelo menos 8h por dia.

No entanto, quando você pensa em estudar, vem uma sensação de desânimo e é quase como se uma voz te dissesse:

“Ah isso é tão chato… A prova ainda está tão longe… Não precisamos fazer isso agora. Tivemos um dia cheio, que tal deixar para segunda? Segunda a gente começa a estudar de verdade”.

Esse é o sabotador esquivo, te fazendo sair do caminho certo, fugindo do que realmente te fará passar no concurso.

Você ouve essa voz, deixa que ela te domine, aceita que ela tem razão, e não faz o que deveria ser feito. Obviamente o resultado será ruim, e não te aproxima do seu objetivo. Você se sabotou!

 

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Como identificar o Ciclo da Autossabotagem?


 

O ciclo da autossabotagem tem etapas claras, e segue um padrão específico.

Geralmente o ciclo da autossabotagem começa com um pensamento ou sentimento. Pode ser resultado de alguma situação que aconteceu com você, ou simplesmente surgir “do nada” na sua mente.

Uma vez instalado o pensamento, o ciclo começa: Pensamento – sentimento – comportamento – resultado.

Vamos imaginar que você trabalha em uma empresa que vai promover um funcionário a um novo cargo. Existem quatro possíveis nomes que podem se candidatar, e o seu é um deles.

Nesse cenário, a autossabotagem funcionaria assim:

Pensamento: Uma situação específica acontece, ou você simplesmente começa a pensar algo que te gera incômodo. Exemplo: “Com certeza meu chefe vai promover o favorito dele”.

Sentimento: Você começa a ter emoções consideradas negativas, começa a se sentir mal. Exemplo: Você fica com raiva por achar que outra pessoa menos capacitada será promovida.

Comportamento: Por estar se sentindo dessa forma, você toma ações compatíveis. Exemplo: “Nem vou me candidatar, já existe um favorito. Não faz sentido me inscrever e passar vergonha”.

Resultado: Por conta das suas ações, você colherá um resultado – que não costuma ser bom. Exemplo: Você não se candidatou e outra pessoa (que não era favorita) ganhou a vaga.

Percebe que todo um raciocínio foi criado por causa de um pensamento, que nem era um fato real e comprovado? Nem tinha acontecido de verdade?

E justamente por ouvir esse pensamento e acreditar que ele era real, você se sabotou e acabou perdendo a vaga que poderia ser sua.

 

Como quebrar o Ciclo da Autossabotagem?


 

Só é possível vencer o ciclo da autossabotagem quando você conhece as etapas e passa a identificá-las no momento em que acontecem.

Logo, sua missão (agora que conhece as etapas do ciclo) é passar a ficar atenta ao que pensa e sente. Não é comum observarmos o que pensamos e sentimos, nós apenas reagimos a isso, agimos no automático.

Portanto, comece a se observar, faça uma autoanálise.

Quando perceber que está se sentindo triste, com raiva, com preguiça, com medo; questione-se: O que aconteceu para que eu esteja me sentindo assim?

Avalie exatamente o que você viu, ouviu, ou pensou, que te tirou de um estado de bem estar para um estado de mal estar.

Aos poucos começará a ter clareza de quando seu humor muda, e os motivos por trás.

E uma vez que você aprende a identificar o que está causando essa mudança, você consegue interromper o ciclo para evitar ter comportamentos prejudiciais e receber resultados insatisfatórios.

Tudo começa com a observação.

O segundo passo, após questionar o que aconteceu para ter mudado o seu humor, é hora de pensar: O que posso fazer agora para me sentir um pouco melhor?

Tente não buscar artifícios como vício em bebida, drogas, ou similares. Essa não é a forma correta de lidar, é apenas um mecanismo de fuga.

Procure encontrar meios de entender o que sente, acolher esse sentimento, e focar sua energia em algo que te agregue (como trabalho, estudo, cuidado com a saúde). Assim você estará se fortalecendo para lidar com qualquer situação ruim.

A raiva, a tristeza, a ansiedade, o medo… Tudo vai passar em algum momento. O que ficará são os frutos da forma como você escolheu lidar com os problemas. Então, tome atitudes que te tragam bons frutos quando a tempestade for embora.

Por fim, temos o terceiro passo: Avalie: Essa situação que está ocorrendo é algo que você pode resolver?

Se não, foque no passo dois e aguarde. Não adianta se descabelar pelo que está fora do seu controle.

Se sim, então planeje seus próximos passos:

 

  • O que está em seu alcance para melhorar ou resolver isso?
  • O que pode ser feito agora?
  • Por onde começar? Quando começar?
  • O que é preciso ser feito?

 

Quando você tira o seu cérebro do modo reclamação/vitimização, e o coloca no modo “resolver problemas” ele vai buscar as respostas que você precisa. Faça as perguntas certas e seja paciente.

Se você está enfrentando um momento difícil, deixo aqui o meu abraço. Isso vai passar. Nada dura para sempre (nem os momentos bons, nem os ruins). Tenha fé, Deus não vai te abandonar – por mais que muitas vezes isso pareça ter ocorrido.

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Fique bem. Um beijo, sua linda! :*

 

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Talitha Alves | Terapeuta

Pós-graduada em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com foco em Casais. Publicitária. Especialista em Comunicação aplicada à Relacionamentos com ênfase em Conquista, Reconquista e Reconstrução de Relações em Crise para Mulheres. Fundou o site Autoridade Feminina em 2014 para ajudar mulheres com problemas de Relacionamento Amoroso. Instagram: @autoridadefemininaa

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