Algumas mulheres sentem uma necessidade absurda de exagerar na dose de carinho e atenção que dão ao homem.
É ótimo receber cuidados, mas existe uma linha tênue entre ser carinhosa e ser a mulher boazinha maternal.
Se você fica mimando seu parceiro e tratando ele como se fosse seu filho, você vai destruir a atração deste homem!
Entenda que seu namorado, noivo, marido, já tem uma mãe. Ele não precisa (nem quer) que você assuma esse papel. Ele quer te olhar e te desejar como mulher, e não como uma cópia da própria mãe.
Você pode (e deve) oferecer apoio e carinho ao seu homem. Mas quando esse apoio ultrapassa limites saudáveis e se transforma em uma dinâmica maternal, podem surgir problemas significativos.
Vamos entender porque você não deve assumir o papel da mãe deste cara – e se está fazendo isso, precisa parar urgentemente.
Por que ser a Mulher Boazinha pode Prejudicar seu Relacionamento
Relações saudáveis prosperam quando há equilíbrio. Quando cada um traz consigo sua própria bagagem emocional, experiências e independência.
Quando a mulher assume o papel de mãe em relação ao homem, cria-se um desequilíbrio que pode levar a problemas de comunicação, ressentimento e até dependência emocional.
Vamos entender como isso pode ser prejudicial para a relação e como evitar essa armadilha da mulher boazinha demais.
1. A Perda da Identidade Individual
Ao tratar o homem como filho, sufocando com excesso de cuidado, há o risco dele perder sua individualidade.
Relacionamentos devem ser uma parceria de igual para igual, onde ambos os parceiros têm espaço para crescer, evoluir e contribuir para a relação. Criar uma dinâmica maternal pode sufocar a individualidade do homem, levando a ter sentimentos de aprisionamento e frustração.
2. Redução da Atração e Intimidade
Através da dinâmica maternal a mulher boazinha pode acabar destruindo a atração e a intimidade no relacionamento.
Os homens, assim como as mulheres, desejam ser vistos como parceiros adultos e capazes.
Se você tratar ele como criança, pode transmitir a mensagem de que ele não é competente o suficiente para cuidar de si mesmo; e isso pode resultar em desconexão emocional e falta de intimidade.
3. Desenvolvimento de Ressentimentos e Frustrações
Quando um homem é constantemente tratado como se fosse dependente da figura materna, isso pode levar ao desenvolvimento de sentimentos de inadequação e frustração.
O homem pode se sentir tolhido em suas escolhas e desejos, criando um terreno fértil para o ressentimento e para um clima de descontentamento no relacionamento.
Não é possível sentir atração quando há ressentimento. E sem atração a relação caminha para o fracasso.
4. Comunicação Deteriorada
A dinâmica maternal muitas vezes resulta em uma comunicação prejudicada.
Ele pode se sentir relutante em expressar seus verdadeiros sentimentos e pensamentos, por medo de te desagradar, já que você exerce um papel mais controlador.
Isso cria um ambiente onde as verdadeiras necessidades e desejos não são comunicados de maneira aberta e honesta.
Como Evitar ser a Mulher Boazinha e Maternal
Geralmente, o homem não vai te dizer explicitamente que não gosta que você o trate como criança, mas progressivamente ele começará a dar indícios e a te olhar de forma menos, digamos, atraente (mesmo que inconscientemente).
Não é à toa que eles sentem tanta atração por profissionais do sexo: Elas jamais passarão a imagem de mãe (se é que você me entende!).
Portanto, a questão é saber ser carinhosa, dar atenção, compreensão e cuidado NA MEDIDA (até porque ninguém merece grude no pé).
Aprenda a ser vista como mulher, mas mantendo um meio termo entre a mãe (a cuidadosa), e a profissional do sexo (a safada).
- Promova a Independência: Reconheça e apoie a independência dele. Encoraje-o a buscar seus próprios objetivos e a tomar decisões sem intervenção constante. Não fique se metendo em tudo que ele quer fazer, sem que ele peça sua opinião.
- Dê espaço: Pare de ficar perguntando o tempo todo se ele está bem, se precisa de alguma coisa, se está bem alimentado, se está se cuidando… Pare de pedir que ele te dê satisfações sobre a hora que chega ou sai, onde está, quando voltará, com aquela típica desculpa de “ficar preocupada”. Pare de ficar dizendo o que ele deve ou não fazer, como deve fazer, quando deve fazer etc.
- Estabeleça Limites Saudáveis: Defina limites claros sobre o que é aceitável em termos de apoio e cuidado. Garanta que ele tenha espaço para demonstrar opinião e expressar suas individualidades, necessidades, desejos e preocupações sem se sentir julgado.
- Promova a Igualdade na Parceria: Encare o relacionamento como uma parceria igualitária. Ambos têm responsabilidades e contribuições valiosas para oferecer.
Outros pontos importantes, são:
Não chame seu parceiro por apelidos fofos, que são íntimos de vocês dois, na frente dos amigos e de outras pessoas. Isso o deixará constrangido – a menos que vocês dois gostem disso, enfim.
Também é diferente apresentar preocupação real, e preocupação excessiva. Situações de perigo, problemas de saúde etc., podem mesmo te deixar preocupada e você pode sentir necessidade de demonstrar isso, mas a forma como você se expressa faz toda a diferença.
Uma coisa é fazer um alerta, como: “Amor não exagera no açúcar, lembre que sua glicose está alta”, em uma situação que pode realmente fazer mal.
Outra absolutamente diferente é o tom de cobrança, de 5 em 5 minutos repetindo o que ele já sabe: “Amor, quantas vezes já pedi pra você diminuir essa quantidade de açúcar?” – convenhamos, ele não é nenhuma criança, sabe muito bem cuidar de si mesmo.
Tudo é uma questão de equilíbrio e bom senso.
Tudo bem que os homens, por vezes, têm algumas atitudes infantis, mas isso não quer dizer que você deve tratá-lo como uma criança.
Que papel você quer exercer: o da mulher atraente ou da mãe? A escolha é sua – e as consequências também!
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Beijo, sua linda! :*